terça-feira, 26 de janeiro de 2010

spray de chuva

Terça-feira a noite, Chove. Troveja, relampeja, Explode, Chove.

C h o v e

Bonito e sonoro. E eu ouço meu cabelo quieto arranhando o forro do capuz. Nylon branco.

A rua laranja tão inóspita, as grades meio sem sombra, o portão rangendo quando a gente entra, quando a gente sai.

Eu vou abraçar a janela, abrir aquelas frestinhas de persiana e tomar spray de chuva no rosto. Sen-tir o carinho do vento e da água.

Daí vai me dar sono ,e eu vou dormir de janela aberta, toda feliz.

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