segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Barriga cheia.

Não foi a primeira vez.
De manhã, aquela sensação de quem tinha dormido demais e perdido o trem e alguma carona da vida. Teria então que esperar a próxima rodada.
Fazia tempo que não jogava jogos de tabuleiro, não gostava de jogos. No jogo, sempre alguém perde. Não que não gostasse de perder, mas achava que não deveriam haver perdas. Todo um universo meio infantil.
Levantou-se, comeu, se achou cheia do mundo todo como se tivesse cometido o maior dos excessos de gulodice, mas era só um copo de água com um pedaço de pão integral meio seco - mesmo assim.
Era dia de começar, limpar a casa, lavar as roupas, arrumar o quarto e botar as tarefas em dia. Tantas coisas a serem feitas no meio desses itens tão simples.

Aquela casa de hotel às vezes era desconfortável demais.

Um comentário:

  1. Coisas que apenas nos deixam mais cansadas e com mais e mais vontade de jogar tudo pro alto e fugir daqui, não é?

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