sábado, 26 de dezembro de 2009

Na cadeira

Sabe, tem aqueles dias que você tem um milhão de coisas pra fazer e o que você faz é sentar e se estressar com os pensamentos torturados que preocupam sua cabeça...
-- Pois é.
Sabe, eu ando no automático, é sábado, feriado, e é muito fácil perscrutar o tédio e dizer "ando muito cansada de tudo".
No fundo é só o sábado, o fim de semana, o feriado, nem sei se estou cansada mesmo e se é de tudo. Aposto que uma fagulha de aventura me faria pular da cadeira e ir pra qualquer lugar, pra praça, pro parque ou mesmo pra estrada. Mas é cedo, e essa fagulha não aparece.

O dia, a noite, o fim de semana, é [ruim] igual.
Agora.
O problema todo é que esse tédio vem de um sofrimento presente com uma futura cura, que supostamente .... enfim, o que eu to dizendo é que eu não to melhor que aquele bando de cristãos mesquinhos que dizem sofrer hoje pra viver no céu.

Bom, eu não vou viver no céu, só no meu canto, e to sofrendo agora... mas é que mesmo desejando e tendo o que fazer, não se pode fazer tudo, a toda hora.

Daí eu sento, ué. Sento mesmo, faço cara feia e detesto o som do vizinho assobiando no quintal preparando o churrasco de pós-natal.

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