quinta-feira, 28 de maio de 2009

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. o c h ã o e t é r e o é i n t a n g í v e l .

terça-feira, 26 de maio de 2009

uma data especial

... dentro de tantas outras datas especiais
Maëlys começa a pisar o mundo com seus próprios pés sem que mãos a sustentem! Que vida!!!
25.5.2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

tudo o que olha vê (não)sente

olhar olhar e olhar
jamais cansar de olhar
sentir sentir e ver
não-sentir-vidrar




Todo amor deriva do ato de ver: o amor inteligível do ato de ver inteligivelmente; o sensivel de ver sensivelmente.
- Giordano Bruno

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Arco-reflexo e um longo treinamento sob o olhar do escorpião.

"É como aquele ditado diz, uma pessoa burra procura problemas, e uma pessoa inteligente resolve os problemas."
-- e quem não faz nada sobre eles?
"Então, uma pessoa sábia evita problemas."
Foi quando ela parou, olhou, pensou e repensou
e respondeu arco-reflexo. O processo já era tão automático que não transparecia processo. Era arco-reflexo, parada-resposta.

Programas, planejamentos, hipóteses, sondar as entranhas e testar as conexões de cada idéia, cada ponta de dendrito, procedimento meticuloso realizado com o cuidado frio de um neurocirurgião. O treinamento longo e intenso tinha restado em toda a sua complexidade. E andar de bicicleta era ainda mais desafiador do que extrair uma amostra de pensamento tumoroso para análise.
A amostra contrariava a nula.
Mas aquela era a comprovação final. E a sua tarefa parou ali.
Por hora. Agora.
Tudo caminhara em acordo com o modelo. Sem grandes variâncias ou desvios.

Arco-reflexo:
-- então eu sou o problema?

domingo, 10 de maio de 2009

De uma terça ou quinta-feira

Projetos 1 - Métodos Quantitativos em Análise Ambiental
"Aprender dói! Depois que se aprende, fica gostoso!" - máxima de todas as aulas de Profa. Dra. Andréa.

Comunicado

Veio por meio desta comunicar a vossa pessoa que:
1. não reposicionei seu contato entre os favoritos do MSN;
2. não diferenciei seu toque dos demais contatos do meu aparelho celular;
3. não te associei a algum chamamento engraçadinho de humor duvidoso;
4. não descobri uma música que oh!, tem tudo a ver com a vossa pessoa próxima da minha;
5. não te compus um poema sentimentalóide.

Aproveitando esse espaço, esclareço que:
1. o principal intuito dessa lista de não-feitos é valorizar alguma surpresa proveniente da falta de pré-informação;
2. a ausência de uma canção ou poema provém do instinto de preservação de uma imagem não idealizada.

Convém ainda ressaltar que não é uma tecnologia qualquer que avisará sobre o quão cara e especial vossa pessoa me é, e tampouco há a necessidade de um mecanismo de ativação de memória para que me recorde de vossa pessoa e do todo que a rodeia.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

The Garden of Proserpine

Here, where the world is quiet;
Here, where all trouble seems
Dead winds' and spent waves' riot
In doubtful dreams of dreams;
I watch the green field growing
For reaping folk and sowing,
For harvest-time and mowing,
A sleepy world of streams.

I am tired of tears and laughter,
And men that laugh and weep;
Of what may come hereafter
For men that sow to reap:
I am weary of days and hours,
Blown buds of barren flowers,
Desires and dreams and powers
And everything but sleep.

Here life has death for neighbour,
And far from eye or ear
Wan waves and wet winds labour,
Weak ships and spirits steer;
They drive adrift, and whither
They wot not who make thither;
But no such winds blow hither,
And no such things grow here.

No growth of moor or coppice,
No heather-flower or vine,
But bloomless buds of poppies,
Green grapes of Proserpine,
Pale beds of blowing rushes
Where no leaf blooms or blushes
Save this whereout she crushes
For dead men deadly wine.

Pale, without name or number,
In fruitless fields of corn,
They bow themselves and slumber
All night till light is born;
And like a soul belated,
In hell and heaven unmated,
By cloud and mist abated
Comes out of darkness morn.

Though one were strong as seven,
He too with death shall dwell,
Nor wake with wings in heaven,
Nor weep for pains in hell;
Though one were fair as roses,
His beauty clouds and closes;
And well though love reposes,
In the end it is not well.

Pale, beyond porch and portal,
Crowned with calm leaves, she stands
Who gathers all things mortal
With cold immortal hands;
Her languid lips are sweeter
Than love's who fears to greet her
To men that mix and meet her
From many times and lands.

She waits for each and other,
She waits for all men born;
Forgets the earth her mother,
The life of fruits and corn;
And spring and seed and swallow
Take wing for her and follow
Where summer song rings hollow
And flowers are put to scorn.

There go the loves that wither,
The old loves with wearier wings;
And all dead years draw thither,
And all disastrous things;
Dead dreams of days forsaken,
Blind buds that snows have shaken,
Wild leaves that winds have taken,
Red strays of ruined springs.

We are not sure of sorrow,
And joy was never sure;
To-day will die to-morrow;
Time stoops to no man's lure;
And love, grown faint and fretful,
With lips but half regretful
Sighs, and with eyes forgetful
Weeps that no loves endure.

From too much love of living,
From hope and fear set free,
We thank with brief thanksgiving
Whatever gods may be
That no life lives for ever;
That dead men rise up never;
That even the weariest river
Winds somewhere safe to sea.

Then star nor sun shall waken,
Nor any change of light:
Nor sound of waters shaken,
Nor any sound or sight:
Nor wintry leaves nor vernal,
Nor days nor things diurnal;
Only the sleep eternal
In an eternal night.

Algernon Charles Swinburne

terça-feira, 5 de maio de 2009

Terça-feira

- terça-feira é o dia que se arrasta, a noite que grita.
Dia de faxina, de estatística, de saída, de corrida.

Em 2005 a kitnet ficava de pernas, as poucas que tinha, pro ar, e logo cheirava a incenso verde. Em 2006 não havia diferença nenhuma entre sábado ou terça-feira. Entre 2007 e 2009 os dias foram aos poucos tomando forma, e como passou rápido,e agora a semana está quase arrumada nas suas gavetas de arquivo do jeito certo. (Um desarranjo pequeno entre quintas-feiras e sábados, mas nada que não se ajeite!)


- mas se hoje é terça, amanhã é quarta-feira laboratório e sociologia.

A saída mais pedida pra hoje é, portan-to, o computador, os papéis e o edredon florido do quarto de criança.

domingo, 3 de maio de 2009

L E M B R A N Ç A

[Deu vontade de dizer que queria ter ficado mais tempo aí ontem. De repente deu saudade e quis ver e falar e ouvir você de novo.]
[Vai ver é só sono. Quando acordar hoje eu te conto.]




-- já tinha até esquecido que isso existia...

-- você passou no teste dos jacarés
(mas sempre tem um ainda)

-- e vai ver você sentiu alguma saudade também...

(1.5.2009)

Remnants

Situando, em tempo, conversando:

Poemas velhos e mofados


Blog velho e quebradinho

E agora, à coisa em si!